Entenda como é calculada e paga a entrada ao comprar um imóvel ainda em construção
A entrada na compra de um imóvel na planta é uma das principais dúvidas de quem está se preparando para adquirir o primeiro bem ou investir em um lançamento imobiliário. Afinal, entender como esse valor é definido, parcelado e quando deve ser pago é essencial para organizar o planejamento financeiro e evitar surpresas durante o processo.
Se você está avaliando a compra de um imóvel em fase de construção, este conteúdo vai esclarecer como funciona a entrada, quais fatores influenciam esse valor e por que essa etapa é tão importante na estrutura da negociação. Continue a leitura para tomar decisões com mais segurança e tranquilidade.
O que é a entrada na compra de um imóvel na planta?
A entrada é a primeira parcela significativa paga pelo comprador ao adquirir um imóvel, e geralmente representa um percentual do valor total da unidade. No caso de imóveis na planta, esse valor é negociado diretamente com a construtora, e seu pagamento ocorre ao longo da fase de construção, antes da entrega das chaves.
A entrada não deve ser confundida com o sinal, que é um valor simbólico pago no momento da reserva. A entrada pode ser parcelada em diversas vezes, de forma que o comprador contribua com parte do valor total do imóvel enquanto ele está sendo construído.
Qual é o valor da entrada em um imóvel na planta?
Não existe um valor fixo para a entrada, pois ela varia de acordo com a política da construtora, o tipo de empreendimento e a forma de pagamento escolhida. Em média, a entrada representa de 10% a 30% do valor do imóvel. Esse montante costuma ser pago diretamente à construtora até a conclusão da obra.
Por exemplo:
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Valor total do imóvel: R$ 500.000
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Entrada de 20%: R$ 100.000
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Esse valor pode ser parcelado, como: 24x de R$ 4.166,66 durante o período de construção
Essa flexibilidade é um dos grandes atrativos dos apartamentos na planta, já que permite que o comprador organize seus pagamentos de forma mais acessível ao longo do tempo.
Como a entrada é paga ao longo da obra?
O valor da entrada é dividido em parcelas mensais, intermediárias ou até anuais, conforme o plano de pagamento acordado com a construtora. Veja alguns modelos comuns:
Parcelas mensais fixas
É a forma mais tradicional, em que o valor total da entrada é dividido igualmente em parcelas pagas todo mês, enquanto o imóvel está em construção.
Parcelas intermediárias
Além das mensais, podem ser aplicadas parcelas maiores em datas específicas, como a cada 6 meses, chamadas de parcelas intermediárias.
Reforços programados
Alguns contratos também preveem reforços em determinados meses, como forma de equilibrar o valor total da entrada sem sobrecarregar as parcelas mensais.
Todos esses valores devem constar de forma clara no contrato de compra e venda, com prazos, valores e reajustes definidos.
O que acontece com o saldo devedor após a entrada?
Após a conclusão da obra, o saldo restante do valor do imóvel pode ser pago à vista, financiado por um banco ou parcelado com a própria construtora (em alguns casos). O mais comum é o financiamento bancário, que começa a ser pago após a entrega das chaves.
Ou seja, a entrada representa a sua participação direta na compra do imóvel antes da entrega. O restante, chamado de saldo devedor, é negociado posteriormente, normalmente com prazos de até 30 anos, dependendo da instituição financeira.
A entrada pode ser usada como parte do financiamento?
Não. A entrada é justamente a parte que o comprador precisa pagar antes da liberação do financiamento. O banco utiliza o valor da entrada como sinal de comprometimento e, em geral, exige que ela seja paga integralmente antes de aprovar o crédito para o restante do imóvel.
Por isso, é essencial ter uma reserva financeira para cobrir esse valor e garantir a viabilidade da compra.
É possível utilizar o FGTS como parte da entrada?
Sim, desde que o imóvel esteja dentro dos critérios exigidos pela Caixa Econômica Federal ou outro agente financeiro que aceite o FGTS. Algumas condições para isso são:
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O imóvel deve ser residencial e para moradia própria
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Estar localizado na cidade onde o comprador trabalha ou reside
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Não ultrapassar o teto de valor permitido
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O comprador não pode ter outro financiamento ativo no SFH
Quando autorizado, o FGTS pode ser usado como parte da entrada, desde que o contrato de financiamento seja firmado com uma instituição habilitada.
Quais cuidados tomar ao negociar a entrada?
Ao definir o valor e a forma de pagamento da entrada, fique atento a alguns pontos:
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Confirme se o valor será reajustado ao longo da obra (normalmente pelo INCC)
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Analise se as parcelas cabem no seu orçamento mensal
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Peça simulações de diferentes formas de parcelamento
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Tenha tudo documentado no contrato com valores, datas e correções previstas
Evite comprometer mais do que 30% da sua renda com as parcelas da entrada e guarde uma reserva para imprevistos. Um bom planejamento garante tranquilidade durante toda a obra.
Conclusão: planeje bem sua entrada e aproveite os benefícios da compra na planta
A entrada na compra de um imóvel na planta é uma etapa crucial que influencia diretamente na aprovação do financiamento, nas condições de pagamento e na sua tranquilidade durante o processo. Com um bom planejamento financeiro, é possível negociar a entrada de forma parcelada, adequada à sua renda, e garantir um investimento com excelente potencial de valorização.
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